quinta-feira, 21 de junho de 2012

Projeto Pinóquio na Creche







CONTEXTUALIZAÇÃO
Este Projeto foi elaborado por Educadoras de Creche do Município do Rio de Janeiro, para trabalhar com crianças do maternal II (3 a 4 anos de idade), no ano de 2011.
A idéia é aproveitar a criatividade e o prazer pela leitura das crianças e aproveitar os contos tradicionais para enfatizar questões éticas e morais, além dos conteúdos pedagógicos.


JUSTIFICATIVA:
          Considerando que a Educação Infantil tem como objetivo principal a formação de hábitos, atitudes e valores que serão carregados ao longo de toda a sua vida, optamos pela história de Pinóquio por acreditar que o boneco é a própria imagem da infância, que passa por aventuras (incluindo mentiras, desobediências e um coração cheio de afeto) e que aos poucos aprende qual é o melhor caminho a seguir.
Assim, acreditamos que o conto aborda questões pertinentes ao desenvolvimento da turma, como por exemplo: relacionamentos (família, amigos), valores (dinheiro, educação), sentimentos (frustração, tristeza) etc.

OBJETIVO GERAL:
           Conhecer as diversas modalidades de linguagem utilizando a leitura como fonte de entretenimento e na construção de valores, hábitos e atitudes saudáveis.

CONTEÚDOS:
·         Relações familiares, amizades, valores essenciais para o convívio familiar e social;
·         Reconhecer a importância dos valores, princípios, deveres e direitos: mentira, maldade, responsabilidade, respeito, cooperação;
·         Exposição de sentimentos como: alegria, tristeza, amor, frustração etc;
·         As diversas texturas (materiais): madeira, papel, tecido, etc;
·         Aprimorar conhecimentos quanto ao raciocínio lógico-matemático, explorando: formas, cores, tamanhos, espaço;
·         Diferenças: dentro / fora, bom / mal, certo / errado, cheio / vazio, maior / menor.
·         Profissões: marceneiro, artesão, carpinteiro, artista etc.
·         Linguagem: narração, descrição;
·         Conhecer o habitat e a vida dos animais existentes na história: grilo, baleia, burro, pomba, raposa, gato;

      ATIVIDADES:
  • Manuseio de livros e revistas;
  • Ornamentação e mural da sala;
  • Atividades diversas com madeiras e materiais alternativos: móbile do Pinóquio
  • Dia do brinquedo de madeira;
  • Vivências com jogos de madeira;
  • Incentivar o imaginário e a criatividade através dos personagens da história: fada, Pinóquio e Gepeto;
  • Músicas e parlendas relacionadas à história : “A baleia”
  • Contação da história de formas variadas: filme, livro, fantoche, gravuras, teatro...;
  • Dramatização da história.
      AVALIAÇÃO:
Podemos avaliar o Projeto de forma positiva, pois a partir de elementos da infância, conseguimos atingir nossos objetivos.
Durante observação e registros cotidianos, avaliamos cada criança de forma individualizada, respeitando suas especificidades e o ritmo do desenvolvimento pessoal. De acordo com a participação e o retorno que cada criança apresentou durante as vivências e demais atividades realizadas, percebemos quão importante para elas é a presença do lúdico, do imaginário.


Projeto Elaborado e desenvolvido por:
Ana Cláudia, Ivone, Valdilene e Fabiana.

Duração do Projeto:
24/10/11 a 29/11/11.

A Inclusão do Deficiente Auditivo na Escola


 
A inclusão dos portadores de necessidades especiais é um desafio no Brasil. Ao se tratar do deficiente auditivo, esbarramos em diversos problemas como: a falta de comunicação oral, que prejudica o aprendizado, a aplicação de metodologias não contextualizadas com a realidade do aluno, e a falta de preparo dos profissionais que atuam nessa área.
Além disso, contamos também com problemas sociais que precisam ser superados, o que na maioria das vezes são frutos da falta  de esforços do poder público, das associações e da sociedade em geral, no sentido de promover melhoria de vida de forma coletiva,igualitária e democrática.
Entretanto, para nós como membros da sociedade, nos cabe lutar por melhorias significativas, nos inclua em uma sociedade onde possamos todos viver com as nossas diferenças, as nossas deficiências. Como profissionais de educação, nosso papel o de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos. A inclusão propõe um único sistema educacional de qualidade para todos os alunos, com ou sem deficiência e com ou sem outros tipos de condições atípicas.
            O reconhecimento de uma sociedade, cuja base está assentada no multiculturalismo, exige que suas instâncias sejam capazes de identificar a diversidade do seu contexto e de dar respostas aos diferentes interesses, desejos e necessidades de seus sujeitos.
            Levando em consideração que o deficiente auditivo é tão antigo quanto o homem, percebemos que com o passar do tempo o que variou foi a forma como cada civilização se comportou diante do ser “diferente”. Assim, o mesmo não precisa ser incluído, pois ele está incluído apesar de toda discriminação da qual sempre foi vítima. Incluso em uma sociedade discriminadora e preconceituosa, o deficiente auditivo assim rotulado passa a necessitar de auxílio dos membros desta sociedade que o rejeita para sua sobrevivência o desenvolvimento. Ou seja, passa a requerer de seus familiares, seus professores, seus amigos, alguém que os oriente como lidar com um ser tão “excludente”. Os professores comprometidos com a proposta da inclusão devem acreditar no potencial desses alunos, no seu desempenho para que os mesmos sintam-se úteis na sociedade.
            Dentro do processo de exclusão social e escolar, resultante de uma "pseudo homogeneidade", está a população com necessidades especiais, caracterizada como aquela que possui evidentes traços que a colocam em situação diferente da população em geral. Porém esses traços não são os maiores determinantes de seu sucesso ou fracasso escolar, mas sim a qualidade do trabalho pedagógico com ela realizado.
            Na prática, percebemos as transformações ocorridas a cerca do favorecimento do desenvolvimento global das pessoas com necessidades especiais através do respaldo de preceitos teóricos como: a Constituição Federal (1988), a Declaração de Educação para Todos (1990), Declaração de Salamanca - Necessidades especiais em sala de aula (1994), LDB nº 9394/96, e Decretos e Legislações suplementares em nível estadual e municipal. A garantia do cumprimento das normativas contidas nesses documentos passa pela política de formação do professor e a existência de um projeto político pedagógico que conheça tais diferenças e garanta a construção de uma escola para todos, assentado no princípio social da inclusão. Isso implica em preparar os professores para que estejam comprometidos com a aprendizagem e o desenvolvimento de seus alunos, atentos para as diversidades de modo geral.
            O aluno surdo é capaz de realizar ações inteligentes, desde que lhe propiciem um contexto interativo partindo de situações significativas. Desta forma, a inclusão do aluno surdo no ensino regular é determinante para o seu desenvolvimento. Sabemos, porém que as dificuldades de interação podem acarretar pouca ou nenhuma socialização com as pessoas ouvintes, e por isso necessitam de intervenções pedagógicas. Sendo assim, a educação especial não mais pode ser olhada como um sistema paralelo à educação geral e sim dela faça parte como um conjunto de recursos pedagógicos e de serviço de apoio, que facilitem a aprendizagem de todos esses alunos incluídos no ensino regular.
            Há algum tempo, trabalhei em uma escola que se denominava inclusiva. Problemas administrativos à parte, o que mais me incomodava era a visão que aquelas pessoas tinham de inclusão. Todos da classe eram vistos como deficientes: uns com deficiência física, outros mental, um auditivo e, os que aparentemente nada tinham, eram rotulados autistas ou hiperativos. 
            Apesar dos grandes problemas encontrados (pois além de tudo, cada criança estava em uma série distinta do outro), ao me deparar com o deficiente auditivo tive um grande medo de não conseguir me fazer entender. Medo este muito normal, visto que eu não tinha conhecimento algum de LIBRAS. Desta forma, começo a ver que o maior problema da inclusão é encontrar profissionais preparados para lidar com ela.
            Não se pode 'jogar' a criança surda em uma escola ou em uma classe comum, alegando a necessidade de 'inseri-la' na escola regular; essa atitude mostra que não há um reconhecimento da necessidade da criança surda de ter um atendimento cuidadoso, para que desenvolva suas habilidades comunicativas.
            A escola comum precisa dispor de recursos que tornem viável o processo de inclusão, como por exemplo:
* Assessoria em relação à língua de sinais, se a criança tiver linguagem oral restrita e às estratégias adequadas para propiciar o diálogo, na linguagem oral e/ou escrita;
* Material concreto e visual que sirva de apoio para garantir a assimilação de conceitos novos;
* Contato com professores que tenham vivenciado situações semelhantes;
* Orientação de professores da Educação Especial - itinerantes ou de salas de recursos. * Podem ser feitas reuniões para trocar experiências e esclarecer dúvidas.
            O conteúdo curricular a ser desenvolvido para o aluno surdo é exatamente o mesmo trabalhado com os alunos ouvintes, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). São necessárias adaptações curriculares para atender à especificidade da clientela, seja na escola especial ou na regular. O uso de materiais variados (jornais, revistas, propagandas, noticiários de TV, computadores etc.) contribui para motivar os alunos, mantê-los atualizados em relação aos acontecimentos do mundo e dar-lhes uma visão ampla dos acontecimentos.
            O que caracteriza o aluno (surdo ou não) é sua capacidade de aprendizagem e não a deficiência que apresenta. Existe um sujeito com potencial, no qual se deve investir.
             Deve reconhecer-se que a integração dos alunos com necessidades educativas especiais implica muito mais do que colocar simplesmente o aluno numa escola regular.      A simples transferência do aluno portador de deficiência para a sala de aula comum só vai garantir a convivência com os colegas. Para o sucesso acadêmico, por menor que seja, são necessárias mudanças estruturais, pedagógicas, até para que o professor não se sinta responsável por falhas que não lhe dizem respeito diretamente.
            A escola inclusiva depende de adaptações de grande e médio porte. As de grande porte são de responsabilidade dos órgãos federais, estaduais e municipais de educação; as pequenas mudanças competem aos professores, que devem procurar recursos para especializar-se.
Os princípios norteadores da educação em nosso país ainda são baseados na normalização e integração que não priorizam o respeito às diferenças. A realidade tem demonstrado que os direitos de todos os deficientes só vão se efetivar se houver na sociedade mudanças de atitudes que estão enraizadas em valores fortemente construídos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

 BERTOCHI, Marilza Célia. A luta pela inclusão social da pessoa portadora de necessidades especiais. In Revista Leopoldianum. Santos, São Paulo: Universitária, 1998.
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.
QUADROS, Ronice Muller. Educação de surdos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
Couto-Lenzi, A. - A integração das pessoas surdas. Espaço, v.7 (jan./jun.), p.22-25, 1997.
Soares, M.A.L. - A educação do surdo no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados; Bragança Paulista: EDUSF, 1999.

Educação infantil: A Família como vai?


Por Valdilene de Carle Raposo




1 - Introdução
O presente artigo discute a importância da família e de que forma as relações familiares interferem no desenvolvimento das crianças. O estudo contempla a Educação infantil e foi elaborado a partir da experiência em uma Creche, o Município do Rio de Janeiro.
            O relato contempla a experiência em um ano trabalho em um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI), situado na Vila do Vintém, na zona oeste do município e, desta experiência percebe-se como o ambiente familiar é importante para o desenvolvimento das crianças. Por diversas vezes, sintomas como apatia, irritação ou depressão em algumas crianças era causada por um ambiente familiar sem estrutura afetiva e até mesmo por ausência de participação da mesma.
Segundo Moraes (2007), a atitude básica para determinar a ação da família deve ser de compreensão e não de censura. Entretanto, parece que no relacionamento família-escola é justamente isso que falta, pois a troca de acusações entre elas é frenquente.
A relação entre escola e família precisa estar em perfeita harmonia para que ocorra um processo de educação eficiente, uma vez que a escola é uma instituição com o objetivo de complementar o ambiente familiar. Desta forma, nem a escola deve funcionar sem a família e vice-versa, pois uma depende diretamente da outra visando o desenvolvimento social e educacional das crianças.
É necessário estabelecermos uma aproximação entre escola-família, mas para isso precisamos que ambas estejam dispostas a trabalharem em forma de co-responsabilidade na educação da criança.

2 - A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A concepção de infância sofreu transformações desde a idade média, quando a criança era vista como a miniatura de um adulto sem nenhuma preocupação em relação à sua formação enquanto um ser específico, sendo exposta a todo tipo de experiência.
Atualmente, a afetividade passou a ser atribuída ao conceito de infância, visto que os sentimentos da mesma e sua valorização passaram a ter maior importância. Desta forma, a Educação Infantil tornou-se fundamental, pois a aprendizagem deixou de ser atribuição somente da família, que passou a dividi-la também com a escola.
Nos artigos 2º e 29º da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Nº 9394/96), percebemos que a responsabilidade da Educação Infantil deve ser de forma compartilhada entre família e Estado com a finalidade de desenvolvimento integral da criança.
Entretanto, nas palavras de Paro (2000); “parece haver, por um lado, uma incapacidade de compreensão por parte dos pais, daquilo que é transmitido na escola; por outro lado, uma falta de habilidade dos professores para promoverem essa comunicação”.
A escola e a família precisam estar em harmonia para auxiliar as crianças em seu desenvolvimento. A comunicação é essencial na busca de tirar dúvidas dos pais em relação ao que ocorre no ambiente escolar e na tentativa de se identificar problemas decorrentes da interação familiar.
Içami Tiba (1996) afirma que os problemas de relacionamentos são os mais difíceis de se diagnosticar, pois estão condicionados a estímulo e resposta. Para o autor, a violência, por exemplo, pode ser causada quando os pais deixam o filho fazer o que deseja. Desta forma, a criança cresce acreditando que suas vontades são leis e, se contrariados, podem reagir com violência.
Durante experiência na Escola Municipal Vila do Vintém, em uma turma da Creche, uma criança era agressiva com os colegas e professores, somente tratando de forma diversificada uma funcionária cujo nome era o mesmo que o de sua mãe. Posteriormente, ficou constatado que a mãe da criança era excessivamente permissiva e que não impunha limites ao filho.
Também são comuns distúrbios relacionados a autoestima, pois esta depende, inicialmente, do amor dos pais ou das figuras que os substituem.
Durante a experiência retratada anteriormente, também foi verificado um caso de baixa autoestima, que influenciava diretamente na aprendizagem da criança. A criança em questão chorava e recusava-se em realizar as tarefas, pois acreditava não ser capaz de concluí-las. Após conversa com a mãe da criança, foi constatado que tal comportamento era fruto de críticas realizadas pelo pai da criança.
            O adulto precisa estar consciente de que a criança aprende segundo os modelos que observa. O exemplo das pessoas que convivem com ela são importantes, sejam eles bons ou ruins. De acordo com Augusto Cury (2003), os vínculos definem a qualidade da relação, pois as crianças registram todos os comportamentos de seus pais. Tais registros não podem ser apagados, podem ser apenas substituídos por novas experiências.
            Segundo Piaget (2000), “Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois a muita coisa mais que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola, chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades...”.
            Considerando que os aspectos afetivos são inseparáveis dos cognitivos verifica-se que o desenvolvimento da linguagem, por exemplo, é apoiado na motivação de se comunicar. Esta motivação é enriquecida nos primeiros anos de vida durante as experiências interpessoais com mãe, pai, irmãos e educadores. O psicólogo Lev Semenovich Vygotsky também considerou as relações entre afeto e cognição postulando que as emoções integram-se ao funcionamento mental geral, tendo uma participação ativa em sua configuração.
            Apesar da afetividade ser fundamental para o desenvolvimento infantil, não é permitido que ela interfira no cumprimento ético da educação. Zagury (2007), enfatiza que a ética não pode ser esquecida no estabelecimento de padrões que nortearão a conduta educacional, pois o legado moral que é passado para uma criança pode determinar futuramente até mesmo uma mudança de valores na sociedade.

3 - Conclusão
Através deste trabalho pode-se perceber que a infância é a fase da vivência e percepção do mundo a partir do olhar, tocar, saborear, sentir e agir. Desta forma, as interações são essenciais para o desenvolvimento infantil.
As crianças aprendem seguindo exemplos, imitando pessoas próximas. O adulto precisa ser coerente entre o que diz e o que faz.
A família não está mais sozinha com a responsabilidade de educar a criança; a escola, a comunidade, o Estado, todos são importantes no processo educativo. Entretanto, é preciso haver parceria entre as partes com a finalidade de se desenvolver integralmente a criança.
É preciso comprometimento, responsabilidade e ética na formação de cidadãos críticos e autônomos. Para isso, a educação emocional deve ser considerada, pois pessoas seguras emocionalmente são mais felizes e capazes de transformar a sociedade da qual fazem parte.
Por isso, conforme afirmou Paulo Freire (1996): “Acreditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção. Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos”.

Referência Bibliográfica

ALSOP, Pippa. Transtornos Emocionais na Escola. Editora: SUMMUS. ISBN-10: 853230673X

ANTUNES, Celso. Educação Infantil – Prioridade Imprescindível. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. ISBN-10 85-326-2986-5
                           
BRASIL. Constituição, 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990.

CHALITA, Gabriel. Educação. A solução está no afeto. São Paulo: Gente, 2004. ISBN-10: 8573123222

CRAIDY, Carmen Maria; KAERCHER Gladis E. (Org).  Educação infantil - Pra que te quero? Editora Artmed. ISBN-10: 8573077700

CURY, A. J. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. ISBN-10 85-7542-085-2

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. ISBN-13 978-85-7753-015-1.
                           
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Editora Cortez, 2010. 5º Edição. ISBN – 10 8524915749
              
PARO, V. H. Qualidade do ensino: A contribuição dos pais. São Paulo: Xamã, 2000. ISBN-10: 8585833661

PIAGET, J. Para onde vai a educação. Ed. 15a edição. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972/2000. ISBN-10: 8503002515

TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa. São Paulo: Editora Gente, 1996 – 1º Edição. ISBN-10 85-7312-072-X
                           
ZAGURY, Tânia. Educar sem culpa: A Gênese da Ética. Rio de Janeiro: BestBolso, 2008. ISBN-13 978-85-7799-087-0

Brincadeira de Criança




    Hoje, enquanto olhava minha filha de 5 anos brincando, me lembrei de quando eu tinha a idade dela... As brincadeiras eram sempre as mesmas: um giz (na minha época  não conhecia a caneta), o quadro, muitos papéis e as alunas (adoráveis bonecas, sempre quietas e disciplinadas).
   Naquele tempo eu não tinha noção da responsabilidade de ser professora...nem imaginava que meus alunos não seriam tão disciplinados, ou que eu encontraria tantos  obstáculos em minha trajetória....Mas eu já sabia as recompensas emocionais que esse trabalho me traria, pois se não fosse assim  eu não continuaria a insistir.
   Minha filha é feliz como eu fui naquela época. Ela também acredita que ensinar é gratificante, por que em seu caminho ela encontrou professores que lhe mostraram isso.
   Os professores que encontrei me ajudaram a construir o que sou hoje e a ser tão feliz. Os de minha Clara a ajudarão a construir o que ela será no futuro e a ser feliz. Meu muito obrigado a todos.